Um
bom projeto de iluminação tem a capacidade de transformar um ambiente,
não apenas esteticamente, mas também em termos de bem estar.
O
mercado conta hoje com inúmeras opções de lâmpadas que se adequam aos mais
diferentes fins. As mais comuns, em projetos residenciais e comerciais, são as
incandescentes e as fluorescentes, mas também temos as halógenas e os leds.
Veja abaixo uma pequena comparação:
FLUORESCENTE: não reproduz as cores com fidelidade, mesmo as de luz
quente. Possui alta durabilidade e propicia economia de energia.
INCANDESCENTE: reproduz as cores
com total fidelidade, porém consome muita energia e perde a eficiência com o
tempo.
HALÓGENAS: possuem luz brilhante, que possibilita realçar as cores e
os objetos com eficiência energética maior do que a das lâmpadas incandescentes
comuns. Muito utilizadas em projetos de decoração. Em termos de economia, as
lâmpadas halógenas oferecem mais luz com potência menor ou igual à das
incandescentes comuns, além de possuírem vida útil mais longa.
LEDS: representam o que há de mais moderno em termos de lâmpadas.
Possuem melhor
qualidade de luz com facho bem definido, brilho suave e visualmente confortável
para os olhos. Não emite radiação, gera pouco calor, economia de energia de até
80% em comparação à outras lâmpadas. Não contém chumbo e mercúrio, assim não
prejudicam o meio ambiente e possuem uma durabilidade que varia de 15 a 20 anos
(na maioria das marcas).
Além das
características citadas acima, existe um item importantíssimo a ser considerado
se a luz é “quente” ou “fria”. Para isso, devemos analisar a temperatura de cor
da lâmpada. Quando falamos em luz quente ou fria, não estamos nos
referindo ao calor físico da lâmpada, e sim a tonalidade de cor que ela
apresenta ao ambiente. Quanto mais alta a temperatura de cor, mais clara será a
tonalidade da luz e também, será mais estimulante. Ex.: uma lâmpada de
temperatura de cor de 2700K tem tonalidade quente, uma de 7000K tem tonalidade
muito fria. O ideal em uma residência é variar entre 2700K e 5000K.
Em sua
casa, as áreas sociais e dormitórios, devem ter tons mais quentes ou suaves promovendo
o relaxamento e o aconchego. Já as áreas de serviços, cozinhas, banheiros,
home-office e salas de estudos devem ter um tom mais frio, induzindo a uma maior
atividade.
A iluminação correta de ambientes é
essencial para o bem estar e a produtividade, merecendo atenção especial.
Um espaço mal iluminado, ou até
mesmo iluminado de maneira inapropriada, pode gerar diminuição da produção
individual, irritação, cansaço, redução da qualidade de vida e trazer problemas
para a saúde.
Um outro exemplo é a iluminação à luz de velas, que pode ser empregada num local destinado a meditação e relaxamento, mas está contra
indicada em ambientes destinados a leitura.
A luz deve ser adequada para cada ambiente
e atividade realizada no mesmo.
créditos:
texto: Flávia Pecego Cardoso - arquiteta e designer de interiores
imagem: http://www.coletivoverde.com.br/tag/iluminacao/
ORIENTAÇÃO
"Muita luz é como muita sombra:
não deixa ver." (Carlos Castaneda)