A síndrome do “Assim que jogo uma
coisa fora me dou conta de que precisava dela”
Depois de um episódio de
eliminação da bagunça, é comum você descobrir que precisava de uma coisa que você jogou fora, mesmo que você não tenha precisado dela nos últimos vinte anos. Existe uma
razão para isso: o medo subconsciente que faz você se agarrar ao objeto.
Por que as pessoas não se livram
da bagunça?
As pessoas não se livram
da bagunça por muitos motivos. Um dos mais comuns é o medo do futuro. Embora
possa não precisar de um determinado objeto (e não tenha precisado dele durante muitos anos), você pode ter medo de se livrar dele por poder vir a necessitar mais adiante. Por pensar assim, você cria sua própria necessidade e pára de acreditar que o Universo proverá sua subsistência. Essa crença se auto-perpetua, porque o medo do amanhã tende a criar um futuro temível.
Razões
mais comuns pelas quais as pessoas guardam coisas que não precisam:
· Elas representam
segurança, uma espécie de amortecedor que protege da vida
· Por hábito
· É um padrão de
comportamento hereditário
· Por medo do futuro
· Por ser um “objeto que
prova algo que elas fizeram” (por exemplo: o laço azul que prova que você foi
uma boa corredora na escola)
· Elas representam sonhos
não concretizados
· Por razões sentimentais
· Elas representam
auto-estima
· Por um senso de
responsabilidade de cuidar das coisas que pertencem a elas
· “Isto já está na família
há um longo tempo”
· Por medo de não serem
apreciadas ou respeitadas sem elas
· “Ela pode vir a ter algum
valor um dia”
· “Isso não é mais fabricado
hoje em dia”
· “Isto foi comprado numa
época difícil”
· “Não se fazem mais coisas
assim hoje em dia”
· “Ela está em perfeito
estado”
· “Ninguém mais cuidará
dela”
· Alguém ficaria magoado se elas
a jogassem fora
· Por poderem servir como
peças sobressalentes
· Elas poderão vir a ser
úteis
créditos:
texto: Mharcya de Sá
Uma das situações de desequilíbrio,
no que tange a saúde, mais comuns na atualidade é o crescente números de indivíduos
obesos e obesas, sem limite de idade. Encontram-se crianças obesas com a mesma
facilidade com que se encontram adultos com sobrepeso.
Como já falamos em outro
artigo, a casa é um ser vivo semelhante aos que nela habitam.
Se uma casa está
abarrotada com inúmeros objetos, todos os seus cômodos tem muita coisas guardados,
significa que a casa está inchada, insuflada ou carinhosamente, em outras
palavras “repleta” , “fofa” “cheinha”...
Na realidade ela está é sobrecarregada.
E o que é a obesidade?
Um aumento do peso
corporal acima do que seria desejável para uma determinada estatura. Em outras
palavras, o individuo está “cheinho”, “fofo”, “gordinho”... Só que a natureza da
sobrecarga no ser humano é, no caso, alimentar. Há um excesso de gordura.
Excluindo alguns problemas hormonais e algumas patologias que causam o aumento de
peso; em indivíduos saudáveis o “excesso de gostosura” tem o mesmo fundo
emocional de uma casa entulhada: medo de faltar...medo de não ter, medo de passar fome.
Se alguma vez na sua vida
você já passou por necessidades desse tipo...e essa situação não existe mais
atualmente, por que então se apegar a ela? Ou por que imaginar que ela voltará?
Se você conseguiu sair
uma situação dessa uma vez...conseguirá sair de novo.
E para aqueles que nunca
passaram por uma situação de privação como esta, qual o medo? De um dia passar?
Se esse dia por alguma fatalidade
chegar, você terá que lidar com o problema de qualquer maneira...não dá para
armazenar comida...nosso corpo precisa de alimento todos os dias, ele não sabe
fazer estoque, a não ser, de gordura...e gordura em excesso é extremamente
prejudicial a saúde.
Se você está prestes a
iniciar uma reeducação alimentar ou mesmo uma dieta balanceada (sempre com
acompanhamento médico), aproveite e faça também uma “limpezona” nas suas
tralhas.
Além da excelente atividade física que esse tipo de limpeza e
organização propiciam, a sua parte emocional, mental, energética e espiritual irão
agradecer na forma da agradável sensação de tarefa cumprida e bem estar.
créditos:
texto: Dra. Anna Helena Altieri Nogueira Cobra
ORIENTAÇÃO
"Tenho tanto para dar que às vezes até me perco nessa
bagunça emocional."
(Clarissa
M. Lamega)